Meu Filho Faz Uso de Drogas, E Agora?
18/05/2025

Meu Filho Faz Uso de Drogas, E Agora?
Descobrir que seu filho se envolve com substâncias é devastador e angustiante. É possível que você sinta que sua vida está desmoronando e tenha receios sobre como agir.
A primeira medida que você deve tomar é "MANTER A CALMA". Ficar nervoso, brigar, xingar ou perder a compostura não vai ajudar nem resolver a situação.
Como abordar meu filho que está consumindo drogas?
Acima de tudo, é importante não agir como se não soubesse nada ou, ao contrário, reagir de forma agressiva. Reserve um tempo para refletir sobre o que vai dizer e se informar sobre as drogas e suas implicações. Converse com seu parceiro e busque um entendimento comum sobre a questão.
A forma mais simples de iniciar a conversa é expressar o que você sabe e compartilhar seus medos. Quando se é pai, a dificuldade reside em discutir o uso de drogas sem se preocupar com a realidade e a relação com seu filho. Não presuma que o uso de uma droga resultará automaticamente em algo negativo e que isso se tornará irreparável: fumar um baseado não significa que ele se tornará dependente.
Qual estratégia adotar?
Embora seja preferível evitar exageros, isso não deve implicar em desmerecer a situação. Consumir cannabis apresenta perigos. Você pode dialogar sobre esses riscos com seu filho.
Por exemplo, se ele fuma cannabis, argumente sobre os impactos na motivação, no foco e na memória, que podem prejudicá-lo na escola, ao invés de discutir apenas os perigos a longo prazo para a saúde. Da mesma forma, não confunda seus medos e ansiedades com os riscos reais que ele enfrenta.
Se você não conseguir estabelecer uma conversa, se se sentir perdido ou sobrecarregado por suas emoções, procure a ajuda aqui conosco onde profissionais qualificados vão lhe aconselhar. Você também pode utilizar serviços por telefone ou online.
Meu filho fuma maconha, e agora?
"Meu filho está usando maconha?" Que pai de um adolescente nunca se questionou isso? Uma preocupação vaga surge diante de números preocupantes, conversas com amigos e sinais preocupantes - como agressividade, fadiga constante e dinheiro sumindo.
Alguns, por outro lado, descobrem a situação de forma abrupta: uma barra de haxixe "esquecida" no bolso de uma calça no cesto de roupas, uma expulsão da escola ou uma convocação para a polícia. Os pais se sentem então desamparados, afundados na impotência e na incompetência.
Angústia, confusão, raiva e culpa são sentimentos frequentes nessas situações. Embora não haja uma fórmula mágica para proteger os jovens das drogas, as atitudes educativas têm papel crucial no resultado de seu contato com a maconha.
Meu filho é um Dependente?
Colocar um rótulo de dependente químico em um adolescente pode levá-lo a se encaixar nesse estereótipo em situações de tensão. É essencial fazer uma distinção entre incertezas provocadas por certos sinais e a preocupação de um pai consciente da normalização e da facilidade de obter substâncias.
Não se esqueça de que, mesmo com a ampla disponibilidade e a redução de preços, apenas metade dos jovens experimenta a maconha aos 17 anos. Contrariando a opinião comum, nem todos fazem uso. Ainda assim, a vigilância é fundamental.
Quanto mais cedo a descrença for expressa, maior será a abertura da criança. Muitos aguardam por indícios antes de abordar o tema. Devemos iniciar diálogos sobre drogas com os filhos assim que eles entram na faculdade, antes que surjam problemas.
Quando os pais manifestam claramente sua desaprovação, a probabilidade de uso diminui. Todavia, uma pesquisa recente indica que um em cada cinco pais nunca estabelece regras sobre o consumo de maconha e álcool.
Quais são os Sinais?
Caso os sinais sejam mais evidentes, os pais devem abordar o assunto imediatamente com seus filhos. Mas quais sinais? Alterações de comportamento, agressividade, olhos avermelhados, odores estranhos, cartazes de Bob Marley no quarto, papel alumínio em seus pertences, etc.
Supervisão Parental
A supervisão dos pais desempenha um papel crucial na prevenção. Quando os pais sabem onde e com quem seus filhos estão, tanto de dia quanto à noite, é menos provável que os jovens usem substâncias. Isso deve ocorrer em um ambiente de confiança, onde os adolescentes se sintam à vontade para compartilhar suas preocupações e interesses.
Entretanto, evitem revistar o quarto dele! Os pais não são detetives. Se ele não se sentir à vontade para dialogar, pode até negar diante das evidências.
Temos certeza de que ele usa maconha
Neste caso, não há mais margem para dúvidas. Você encontrou um papelote com uma substância marrom em sua mesa, haxixe escondido em caixas de CD. Você o viu fumando um baseado na janela do quarto, ou ele foi apreendido com maconha ou outra droga, enfim.
Qual é a abordagem?
É importante identificar imediatamente o que acontece, para não permanecer na inação diante da situação. Mesmo que as palavras dos pais possam parecer desajeitadas, elas sempre serão mais valiosas do que o silêncio. Os pais muitas vezes se sentem sobrecarregados e temem conflitos, mas não percebem que suas opiniões têm mais influência sobre os filhos do que as dos amigos para abordar esses temas.
Escute-o. Os jovens frequentemente se deparam com uma barreira ao tentarem discutir isso, pois o consumo provoca receios nos pais. Ao contrário, mostre gratidão pela confiança dele e evite colocar culpa ou fazer perguntas como "quando" ou "quanto ele fumou".
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